O nosso objetivo é conscientizar a sociedade sobre o uso da Maconha e do Tabaco e quais seus potenciais danos ao organismo.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Substâncias Psicoativas Ilícitas: Maconha
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Fumantes têm até 25 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão
Apesar de os avanços médicos oferecerem alternativas cada vez mais eficazes para a cura ou para o controle do câncer, o diagnóstico da doença equivale, para a maioria das pessoas, a uma sentença de morte. Só durante o ano 2000, por exemplo, mais de 100 mil pessoas morreram de câncer no Brasil.
Causas
O conhecimento científico desvendou muitos mecanismos moleculares ligados ao aparecimento e ao desenvolvimento do câncer, à sua capacidade de invadir ou de se espalhar pelo corpo. Infelizmente, ainda hoje é muito difícil determinar, para cada paciente, qual seria o exato fator desencadeante da doença. O câncer é causado por muitos fatores externos (substâncias químicas, radiação, vírus) ou internos (hormônios, alterações imunológicas, mutações hereditárias).
No século 18, os médicos ingleses relataram o papel da fumaça sobre a incidência de câncer de bolsa escrotal em limpadores de chaminés; mas só em meados do século 20 se demonstrou o papel determinante do tabaco sobre a incidência do câncer de pulmão. De lá para cá, várias outras causas foram descritas. Vale ressaltar que é muito difícil provar a relação causal direta de um fator ambiental no aparecimento de um câncer em certos indivíduos - as provas biológicas são raras.
O fato de uma substância qualquer produzir câncer num animal (rato, por exemplo) não quer dizer necessariamente que ela produzirá o mesmo câncer no homem. Em geral, as evidências se baseiam em estudos epidemiológicos extensos, longos, de difícil condução, com pessoas que se apresentam como voluntárias para seguir um esquema rigoroso de comportamento (dieta, exercício etc.) durante muitos anos, a fim de que cientistas possam estabelecer alguma correlação com o aparecimento da doença.
Esses estudos são demorados, custosos e sujeitos às variações geográficas ligadas aos comportamentos costumeiros, ou à presença de recursos humanos e financeiros. Mais ainda: uma vez estabelecida ou pelo menos suspeitada a causa, resta convencer a sociedade, os especialistas e os formadores de opinião. Um exemplo foi o excessivo retardo entre a descrição do vínculo do cigarro com câncer de pulmão década de 60) e o início do engajamento da sociedade em ações e leis que ajudassem a reduzir o consumo do tabaco.
Modo de vida e alimentação
Hábitos cotidianos podem influenciar a probabilidade de uma pessoa desenvolver tumor maligno. A relação entre fumo e câncer é indubitável, apesar do esforço das indústrias de tabaco para encobrir as evidências. O cigarro e os outros produtos derivados do tabaco são a causa de cerca de 30% de todos os cânceres: 400 mil casos nos Estados Unidos e 90 mil no Brasil, somente no ano 2000, todos evitáveis.
A maioria dos pacientes com câncer de pulmão (87% a 94%) é de fumantes ou ex-fumantes, e 2% são fumantes passivos (isto é, têm contato intenso e prolongado com fumantes, apesar de pessoalmente não fazerem uso de tabaco). A incidência de câncer de pulmão se correlaciona diretamente com a intensidade do ato de fumar: um fumante de dez cigarros por dia tem oito vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de pulmão que um não-fumante; e fumantes de um maço por dia (20 cigarros) têm 25 vezes mais probabilidade. Da mesma forma, as pessoas que deixam de fumar apresentam um padrão decrescente de risco de câncer com o passar dos anos, chegando perto do padrão de não-fumantes após oito a dez anos de abstinência do tabaco.
Há 20 anos, pesquisadores apontaram a relação direta entre algumas dietas e hábitos alimentares e a incidência de tipos específicos de câncer. Hoje, estima-se que 35% de todos os tumores malignos se relacionam à alimentação e, portanto, podem ser evitados. O câncer de estômago tem incidência exageradamente elevada em algumas regiões do mundo (Japão, China), enquanto o câncer de intestino prevalece em outras (Estados Unidos). Curiosamente, quando os japoneses emigram para os Estados Unidos, a incidência de câncer de estômago se reduz muitíssimo, e a de câncer de intestino aumenta de maneira progressiva.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Maconha também afeta pulmão
Um estudo publicado no Archives of Internal Medicine (2007) por pesquisadores na Escola de Medicina na Universidade de Case Western em Cleveland, Ohio, procurou avaliar qual a influência da maconha sobre os pulmões, assim como as possíveis complicações que esse hábito poderia provocar no sistema respiratório.
Para conseguir avaliar essas questões, os autores da pesquisa fizeram uma revisão de 34 artigos, publicados no Medline, PsychINFO e na EMBASE, de janeiro de 1966 a outubro de 2005.
Através da pesquisa, os cientistas perceberam que mesmo uma pessoa exposta por curtos períodos à maconha, já apresenta alterações pulmonares. Uma longa exposição aumentaria os sintomas de tosse, espirro e da produção de escarro, sugestivos de uma doença pulmonar obstrutiva (uma doença crônica e progressiva que se caracteriza por uma obstrução da passagem de ar pelos pulmões; juntamente a um quadro de bronquite e enfisema pulmonar).
Fonte: Archives of Internal Medicine
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Maconha também pode levar à depressão
Essa observação foi feita por pesquisadores da Universidade de McGill, Canadá, os quais testaram em ratos os efeitos de canabióides sintéticos, em pequenas doses. Posteriormente, esses animais foram colocados em um tanque com água e comparados a outros, que não receberam essas substâncias.
Surpreendentemente, os ratos que utilizaram canabióides nadaram muito mais, antes de desistir, em comparação aos ratos que não os usaram. Entretanto, quando altas doses de canabióides eram administradas, os ratos desistiam de nadar bem mais rapidamente, em comparação aos que não receberam canabióides.
Segundo os pesquisadores, a utilização de baixas doses de canabióides, provoca a liberação de serotonina, uma espécie de antidepressivo produzido pelo cérebro. Contudo, quando altas doses são administradas, a produção da serotonina diminui significativamente, como se, por um estímulo excessivo, todo o estoque de serotonina se esgotasse.
Para Gabriella Gobbi, uma das investigadoras, os canabióides sintéticos podem ser vistos como bons antidepressivos, mas não recomenda o uso da maconha no tratamento de sintomas depressivos. Ela alerta que se usada em dose inadequada, essa substância pode levar a graves problemas, como um agravamento da depressão e o surgimento de psicose.
Fonte: The Journal of Neuroscience
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Intervenções psicológicas podem estimular usuários de maconha a abandonar o vício
Um grupo de pesquisadores norte americanos escreveu um estudo na revista Addiction, em Junho de 2007, no qual procuraram testar a efetividade de uma intervenção psicológica, na capacidade de modificar o comportamento de usuários de maconha, que vivenciaram conseqüências negativas devido ao seu vício. Participaram da pesquisa 188 adultos, de ambos os sexos, sabidamente viciados em maconha.
Os resultados apresentados revelaram que a utilização de uma técnica psicológica de recordação do evento negativo, relacionado ao consumo da droga, foi capaz de diminuir o número de dias na semana destinados ao consumo da maconha, bem como de minimizar os sintomas de abstinência nos participantes.
Assim, os autores concluem que a intervenção psicológica de recordação das experiências adversas, associadas com o uso de maconha, apresenta um potencial significativo na modificação do comportamento dos usuários desta substância. Este fato contribui sobremaneira para estimular o viciado a abandonar o consumo da droga.
Fonte: Addiction