quarta-feira, 29 de julho de 2009

Substâncias Psicoativas Ilícitas: Maconha

De 1990 a 2000 tivemos a "Década do Cérebro" que nos EUA deu origem a um programa dedicado exclusivamente à investigação do cérebro, aprovado pela Câmara de Representantes Norte-Americana, e que se desenvolveu com a colaboração de vários países.

O reconhecido psiconeurofarmacologista norte-americano Lewis Judd comentou: "Nos últimos 10 anos descobriu-se 90% de tudo o que conhecemos sobre o cérebro, tomando como parâmetro toda a história da humanidade".

A partir de 1986 foram conhecidos dados que permitiram romper com a opinião coletiva predominante na época que costumava tratar a cocaína como uma droga recreativa, fenômeno que até hoje persiste, por exemplo, com a maconha e o ecstasy.

Há alguns anos Eduardo Kalina denominou o uso de drogas de Síndrome de Popeye, pois ela se assemelha ao espinafre deste personagem, à medida que auxilia a negar as inevitáveis limitações impostas pela realidade de ter que viver com um corpo biológico destinado a seguir as leis da natureza.

O corpo tem limites, é finito: nasce, cresce, reproduz-se ou não e morre; fato que o dependente químico não tolera e procura transgredir med
iante a fuga na fantasia de que pode ser outro, como descreve Robert Stevenson no seu livro "Dr. Jekyll e Mr. Hyde" e também, Oscar Wilde em seu "Retrato de Dorian Gray".

Até a década de 60 com exceção do alcoolismo e do uso abusivo de opiáceos e barbitúricos, o restante das demais substâncias psiconeurosóciotóxicas não preocupava o mundo médico, apesar de existir. Este uso era feito por pequenos grupos da população, em geral marginais.

Com a transformação cultural a partir dos anos 60 grupos de psiquiatras, psicólogos, sociólogos, religiosos e ex-dependentes começaram a trabalhar com todo tipo de recursos sócio-comunitários para combater a dependência do uso de tóxicos.

Maconha

A maconha é uma das drogas mais antigas que o homem conhece. Seu primeiro registro histórico, na China, data de 4700 anos. A maconha é um cânhamo natural da Ásia Central extraído das plantas fêmeas do gênero Cannabis espécies sativa e indica. Seu princípio ativo, o delta 9-tetra-hidrocanabinol (THC) foi identificado somente em 1964 pelo israelense Raphael Mechoulan.

A planta dá-se bem em qualquer clima que não seja muito frio. Hoje ela é cultivada em todos os continentes.

No nordeste brasileiro a estimativa é que a produção anual chegue a 10 milhões de pés, que correspondem a 3300 toneladas. Segundo a Polícia Federal o produtor recebe R$ 100,00 por quilo. Se plantasse cebola receberia em média R$ 0,10 por quilo.

As drogas fazem parte, por exemplo, do dia-a-dia da Holanda. A própria palavra droga vem do holandês antigo droog, que significa folha seca. Nos anos 70 este país percebeu que a prisão de jovens pelo uso de pequenas quantidades de maconha era o pior de todos os efeitos desta droga. Hoje, lá é permitido o porte de até 5 gramas de maconha. Há mais de 1500 bares onde o consumo é livre, os famosos Koffeeshops. Todo ano, em novembro, Amsterdã sedia a World Cannabis Cup, um torneio mundial de maconha, no qual fumantes do mundo inteiro se reúnem para degustar variedades novas da planta, criadas com esmero.

Nos anos 90, há quem diga que a descriminalização funcionou. Hoje a Holanda tem cerca de 300.000 usuários de Cannabis, ou seja, 2 a 3% da população, um índice de consumo equivalente ao de outros países da Europa e menor do que o dos Estados Unidos, onde a maconha é ilegal e consumida por 5,3% da população. Em Amsterdã, um em cada três habitantes maiores de 12 anos já experimentou a erva.

Segundo o Centro de Pesquisas de drogas da Universidade de Amsterdã, após a descriminalização o número de usuários habituais não cresceu; salienta que as pessoas experimentam por volta dos 20 anos de idade e largam depois. O que os holandeses ainda não sabem é como lidar com o tráfico.


Efeitos da maconha na unidade corpo/cérebro/mente
A maconha é uma mistura variável de centenas de substâncias em diferentes proporções. Seus efeitos atingem a pessoa e a personalidade como um todo: cognitivo-afetivo-conativamente (este último diz respeito à vontade + a ação). Sua neurobiologia nos remete aos neurotransmissores acetilcolina, dopamina e ao GABA.

Em 1990 descobriu-se os receptores canabinóides específicos no cérebro. O THC se parece muito com a anandamida, produzida pelo próprio cérebro e que parece ter relações com a memória e com uma doença mental, a esquizofrenia. O THC ocuparia os receptores da anandamida nos neurônios. Esses receptores encontram-se no sistema límbico, no hipocampo, no cerebelo e nos lobos frontais. Existem indícios de que o THC pode interferir na neurotransmissão no nível da membrana do neurônio e dos segundos mensageiros (adenilciclase). Cientistas da Universidade de Brown, Rhode Island nos USA publicaram recentemente que a anandamida é um canabinóide natural que provoca perda da sensibilidade à dor.

O cérebro usaria a anandamida para modificar a sensibilidade à dor. O desenvolvimento de um remédio que bloqueasse a degradação da anandamida poderia levar a novos medicamentos analgésicos, especialmente contra dores que não respondem aos derivados do ópio, como a morfina.

Um dos efeitos da maconha mostra um forte componente anticolinérgico: ocorre uma diminuição difusa das funções cognitivas, especial comprometimento da memória, da atenção, da crítica e do julgamento devido a alterações no hipocampo, sintomas que são ainda mais evidentes pela ação gabaérgica da maconha. Ambas as ações fazem diminuir a atividade impulsiva e seus componentes da agressividade e ansiedade, com freqüentes relatos do aumento das sensações de déjà-vu e jamais-vu.

Nos consumidores abusivos encontram-se zonas de hipoperfusão em diferentes regiões do cérebro, levando a um sofrimento neuronal que pode ser irreversível (necrose). No eletroencefalograma (EEG) digital pode-se observar lentificação, diminuição de amplitude e hipersincronização das ondas registradas pelo traçado do exame. Na tomografia de fótons (SPECT) observam-se déficits metabólicos.

A inibição do córtex e sistema límbico, associada à ação dopaminérgica explicaria os surtos psicóticos em usuários de Cannabis mesmo sem ter antecedentes pessoais ou familiares de doença mental.

Volkow demonstrou mediante tomografia por emissão de pósitrons (PET-scan), que o THC produz alterações imediatas e mais prolongadas no metabolismo do cerebelo e que, nos consumidores crônicos, provoca diminuição da atividade cerebelar, com alteração da coordenação motora, da sensibilidade proprioceptiva e da capacidade de aprendizagem.

O uso contínuo gera perda da noção do tempo, velocidade, distância, retardo de reações e outros déficits que têm o potencial de levar a danos e morte acidental.

De fato, o uso da maconha é tido como grande causador de boa parte dos acidentes fatais com moto e automóvel entre os adolescentes. Experimentos com pilotos de aviação mostraram que a maconha é mais perigosa que o álcool e, claro, maior ainda com a mistura de ambos.

Pesquisas mostram que o THC é 4000 vezes mais potente que o álcool, nas doses equivalentes, em diminuir o desempenho de um motorista em condições adequadamente controladas. Chega-se a dizer que o THC agiria como um falso hormônio, inibindo por feedback (retro-alimentação) a secreção de ACTH pela hipófise, simulando perfeitamente uma síndrome de esgotamento (estresse).

Na questão de gerar câncer, a maconha em comparação com o tabaco, foi encontrada uma quantidade maior dos mesmos agentes carcinogênicos no cigarro comum. Entretanto, não vamos subestimar este poder da maconha, pois grandes quantidades de substâncias irritantes para o sistema traqueobronquial nela são encontradas. Especialmente a presença do benzopireno encontrado em uma proporção 50% superior na maconha do que no cigarro de tabaco. A proporção de malefícios é de três baseados por dia eqüivalendo a 20 cigarros comuns por dia. E tanto quanto o tabaco aumenta a freqüência de bronquite crônica e câncer de pulmão.

Relata-se em animais de laboratório a redução da fertilidade, a diminuição da motilidade dos espermatozóides e a diminuição dos níveis circulantes de testosterona.

Também, a leucemia não-linfoblástica é 10 vezes mais freqüente em crianças nascidas de mães que fumam maconha. Destaca-se ainda alterações com relação aos atrasos no desenvolvimento intelectual, baixo peso corpóreo, pequeno tamanho do concepto, e tendência ao aborto espontâneo ou partos prematuros na mãe.

Ficou demonstrado que o THC suprime a produção de interferon in vivo e in vitro. Interferon são macromoléculas proteínicas que participam do sistema de defesa de um organismo infectado por vírus. A maconha pode também diminuir a função dos linfócitos e dos macrófagos tanto in vivo quanto in vitro, baixando a resistência imune do indivíduo.

No homem são conhecidos os efeitos de oligospermia (pouco espermatozóide) e até azoospermia (nenhum espermatozóide) e na mulher alterações do ciclo menstrual.

Não há mais dúvidas de que o THC provoca quebras cromossômicas no cariótipo humano.

Quanto à dependência, insistimos em não separar a psíquica da física. A dependência da maconha caracteriza-se por irritabilidade, nervosismo geral, angustia, hiper ou hipofagia, alteração do sono e tendência a fumar mais cigarros de tabaco e tomar café em demasia, estes dois últimos pelo fato da nicotina e da cafeína serem também dopaminérgicas, atuando especialmente nos receptores DA2 do núcleo accumbens.

O THC é altamente lipofílico, isto é, dissolve-se em gordura, demorando muitos dias para ser eliminado. Assim, os sintomas de abstinência podem aparecer de 20 a 30 dias após a interrupção da droga.

Talvez o efeito mais nefasto no jovem seja a síndrome amotivacional, que provoca a queda do rendimento em todas as áreas da atividade humana e, freqüentemente, a parada dos estudos, com perda dos ideais tão salutarmente desenvolvidos nesta fase.

Fonte: REDEPSI

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fumantes têm até 25 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão

Apesar de os avanços médicos oferecerem alternativas cada vez mais eficazes para a cura ou para o controle do câncer, o diagnóstico da doença equivale, para a maioria das pessoas, a uma sentença de morte. Só durante o ano 2000, por exemplo, mais de 100 mil pessoas morreram de câncer no Brasil.

Causas

O conhecimento científico desvendou muitos mecanismos moleculares ligados ao aparecimento e ao desenvolvimento do câncer, à sua capacidade de invadir ou de se espalhar pelo corpo. Infelizmente, ainda hoje é muito difícil determinar, para cada paciente, qual seria o exato fator desencadeante da doença. O câncer é causado por muitos fatores externos (substâncias químicas, radiação, vírus) ou internos (hormônios, alterações imunológicas, mutações hereditárias).

No século 18, os médicos ingleses relataram o papel da fumaça sobre a incidência de câncer de bolsa escrotal em limpadores de chaminés; mas só em meados do século 20 se demonstrou o papel determinante do tabaco sobre a incidência do câncer de pulmão. De lá para cá, várias outras causas foram descritas. Vale ressaltar que é muito difícil provar a relação causal direta de um fator ambiental no aparecimento de um câncer em certos indivíduos - as provas biológicas são raras.

O fato de uma substância qualquer produzir câncer num animal (rato, por exemplo) não quer dizer necessariamente que ela produzirá o mesmo câncer no homem. Em geral, as evidências se baseiam em estudos epidemiológicos extensos, longos, de difícil condução, com pessoas que se apresentam como voluntárias para seguir um esquema rigoroso de comportamento (dieta, exercício etc.) durante muitos anos, a fim de que cientistas possam estabelecer alguma correlação com o aparecimento da doença.

Esses estudos são demorados, custosos e sujeitos às variações geográficas ligadas aos comportamentos costumeiros, ou à presença de recursos humanos e financeiros. Mais ainda: uma vez estabelecida ou pelo menos suspeitada a causa, resta convencer a sociedade, os especialistas e os formadores de opinião. Um exemplo foi o excessivo retardo entre a descrição do vínculo do cigarro com câncer de pulmão década de 60) e o início do engajamento da sociedade em ações e leis que ajudassem a reduzir o consumo do tabaco.

Modo de vida e alimentação

Hábitos cotidianos podem influenciar a probabilidade de uma pessoa desenvolver tumor maligno. A relação entre fumo e câncer é indubitável, apesar do esforço das indústrias de tabaco para encobrir as evidências. O cigarro e os outros produtos derivados do tabaco são a causa de cerca de 30% de todos os cânceres: 400 mil casos nos Estados Unidos e 90 mil no Brasil, somente no ano 2000, todos evitáveis.

A maioria dos pacientes com câncer de pulmão (87% a 94%) é de fumantes ou ex-fumantes, e 2% são fumantes passivos (isto é, têm contato intenso e prolongado com fumantes, apesar de pessoalmente não fazerem uso de tabaco). A incidência de câncer de pulmão se correlaciona diretamente com a intensidade do ato de fumar: um fumante de dez cigarros por dia tem oito vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de pulmão que um não-fumante; e fumantes de um maço por dia (20 cigarros) têm 25 vezes mais probabilidade. Da mesma forma, as pessoas que deixam de fumar apresentam um padrão decrescente de risco de câncer com o passar dos anos, chegando perto do padrão de não-fumantes após oito a dez anos de abstinência do tabaco.

Há 20 anos, pesquisadores apontaram a relação direta entre algumas dietas e hábitos alimentares e a incidência de tipos específicos de câncer. Hoje, estima-se que 35% de todos os tumores malignos se relacionam à alimentação e, portanto, podem ser evitados. O câncer de estômago tem incidência exageradamente elevada em algumas regiões do mundo (Japão, China), enquanto o câncer de intestino prevalece em outras (Estados Unidos). Curiosamente, quando os japoneses emigram para os Estados Unidos, a incidência de câncer de estômago se reduz muitíssimo, e a de câncer de intestino aumenta de maneira progressiva.

Estudos comprovaram que a mudança de hábito alimentar, da comida japonesa para a dieta ocidental americana, determinou claramente o tipo de câncer que ocorreu nessa população migrante. Ficou demonstrada a possibilidade de influenciar o desenvolvimento de câncer por meio de mudanças de atitude. Muitos fatores relacionados ao modo de vida e à dieta das pessoas podem ter correlação com o desenvolvimento de um câncer.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Maconha também afeta pulmão

O aumento do uso de drogas, seja devido ao tráfico, seja pela liberação das mesmas em alguns países, faz com que o número de pessoas que as utilizam aumente a cada dia. Muitas são as conseqüências disso, entre elas podemos citar a dependência, o aumento do número de doenças transmitidas por seringas compartilhadas, doenças mentais, entre outras.

Um estudo publicado no Archives of Internal Medicine (2007) por pesquisadores na Escola de Medicina na Universidade de Case Western em Cleveland, Ohio, procurou avaliar qual a influência da maconha sobre os pulmões, assim como as possíveis complicações que esse hábito poderia provocar no sistema respiratório.

Para conseguir avaliar essas questões, os autores da pesquisa fizeram uma revisão de 34 artigos, publicados no Medline, PsychINFO e na EMBASE, de janeiro de 1966 a outubro de 2005.

Através da pesquisa, os cientistas perceberam que mesmo uma pessoa exposta por curtos períodos à maconha, já apresenta alterações pulmonares. Uma longa exposição aumentaria os sintomas de tosse, espirro e da produção de escarro, sugestivos de uma doença pulmonar obstrutiva (uma doença crônica e progressiva que se caracteriza por uma obstrução da passagem de ar pelos pulmões; juntamente a um quadro de bronquite e enfisema pulmonar).

Fonte: Archives of Internal Medicine

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Maconha também pode levar à depressão

"Canabióides" é um termo utilizado para um número incontável de substâncias encontradas na maconha. Segundo uma publicação, feita pelo The Journal of Neuroscience, em outubro deste ano, o uso de produtos como os canabióides, podem provocar efeitos distintos sobre a depressão, dependendo da quantidade consumida.

Essa observação foi feita por pesquisadores da Universidade de McGill, Canadá, os quais testaram em ratos os efeitos de canabióides sintéticos, em pequenas doses. Posteriormente, esses animais foram colocados em um tanque com água e comparados a outros, que não receberam essas substâncias.

Surpreendentemente, os ratos que utilizaram canabióides nadaram muito mais, antes de desistir, em comparação aos ratos que não os usaram. Entretanto, quando altas doses de canabióides eram administradas, os ratos desistiam de nadar bem mais rapidamente, em comparação aos que não receberam canabióides.

Segundo os pesquisadores, a utilização de baixas doses de canabióides, provoca a liberação de serotonina, uma espécie de antidepressivo produzido pelo cérebro. Contudo, quando altas doses são administradas, a produção da serotonina diminui significativamente, como se, por um estímulo excessivo, todo o estoque de serotonina se esgotasse.

Para Gabriella Gobbi, uma das investigadoras, os canabióides sintéticos podem ser vistos como bons antidepressivos, mas não recomenda o uso da maconha no tratamento de sintomas depressivos. Ela alerta que se usada em dose inadequada, essa substância pode levar a graves problemas, como um agravamento da depressão e o surgimento de psicose.

Fonte: The Journal of Neuroscience

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Intervenções psicológicas podem estimular usuários de maconha a abandonar o vício

O uso de drogas ilícitas é um grande problema, não apenas em saúde pública, mas também nos âmbitos sociais e legais. A utilização freqüente de substâncias tóxicas e entorpecentes acarreta diversos malefícios para a saúde do usuário, elevando-se o risco de complicações associadas a reações de abstinência e ao próprio efeito da droga de abuso no organismo.

Um grupo de pesquisadores norte americanos escreveu um estudo na revista Addiction, em Junho de 2007, no qual procuraram testar a efetividade de uma intervenção psicológica, na capacidade de modificar o comportamento de usuários de maconha, que vivenciaram conseqüências negativas devido ao seu vício. Participaram da pesquisa 188 adultos, de ambos os sexos, sabidamente viciados em maconha.

Os resultados apresentados revelaram que a utilização de uma técnica psicológica de recordação do evento negativo, relacionado ao consumo da droga, foi capaz de diminuir o número de dias na semana destinados ao consumo da maconha, bem como de minimizar os sintomas de abstinência nos participantes.

Assim, os autores concluem que a intervenção psicológica de recordação das experiências adversas, associadas com o uso de maconha, apresenta um potencial significativo na modificação do comportamento dos usuários desta substância. Este fato contribui sobremaneira para estimular o viciado a abandonar o consumo da droga.

Fonte: Addiction