sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dano de cigarros é instantâneo, diz estudo



O impacto do fumo a longo prazo já é conhecido e inclui doenças cardíacas e vários tipos de câncer. Agora uma pesquisa publicada no Chemical Research in Toxicology e noticiada pela BBC mostra que o cigarro prejudica o corpo depois de alguns minutos, e não com o passar dos anos. Isso acontece porque os produtos químicos que causam câncer se formam rapidamente após o trago. 


Os pesquisadores analisaram os níveis dos produtos químicos ligados ao câncer, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs), em 12 pacientes após fumarem. Um HAP foi adicionado aos cigarros dos pacientes, e então foi transformado em outro produto químico que danifica o DNA e que pode causar câncer. A  pesquisa mostrou que esse processo demorou apenas 15 a 30 minutos para acontecer. 


"Esse estudo é único, é o primeiro a investigar o metabolismo de um HAP em humanos, especificamente vindo de inalação de fumaça de cigarro, sem interferência de outras fontes de exposição como poluição do ar e dieta", diz Stephen Hecht, da Universidade do Minnesota. Ou seja, para sentir os danos do cigarro não são precisos 30 anos, mas apenas 30 minutos. "Esse resultado deve servir como um forte aviso para quem está considerando começar a fumar", conclui ele. 

Fonte: HowStuffWorks

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Maconha causa 'caos cognitivo' no cérebro, diz estudo


A experiência, realizada em ratos, mostrou que a droga afeta a memória e a capacidade de tomar decisões


Memória: a ação constante e adequada dos neurônios no cérebro é fundamental para que o funcionamento da memória seja preservado (Thinkstock)
O consumo de maconha está associado a alterações na concentração e na memória que podem causar problemas neurofisiológicos e de conduta, indicou nesta terça-feira um estudo publicado pela revista Journal of Neuroscience. Os pesquisadores descobriram que a atividade cerebral fica descoordenada e inexata durante os estados de alteração mental com resultados similares aos observados na esquizofrenia.

O estudo, conduzido por cientistas da Universidade de Farmacologia de Bristol, na Inglaterra, analisou os efeitos negativos da maconha na memória e no pensamento. Segundo eles, a droga pode provocar redes cerebrais "desorquestradas".
Matt Jones, um dos autores da pesquisa, equiparou o funcionamento das ondas cerebrais ao de uma grande orquestra na qual cada uma das seções vai estabelecendo um determinado ritmo e uma afinação que permitem o processamento de informações e que guiam nosso comportamento. Para comprovar a teoria, Jones e sua equipe administraram em um grupo de ratos um fármaco que se assemelha ao princípio psicoativo da maconha, a cannabis, e mediram sua atividade elétrica neuronal.

Embora os efeitos nas regiões individuais do cérebro tenham sido muito sutis, a cannabis interrompia completamente as ondas cerebrais através do hipocampo e do córtex pré-frontal, como se as seções de uma orquestra tocassem desafinadas e fora de ritmo. Jones indicou que estas estruturas cerebrais são fundamentais para a memória e a tomada de decisões e estão estreitamente vinculadas à esquizofrenia.

Os ratos se mostravam desorientados na hora de percorrer um labirinto no laboratório e eram incapazes de tomar decisões adequadas. "O abuso da maconha é comum entre os esquizofrênicos, e estudos recentes mostraram que o princípio psicoativo da maconha pode provocar sintomas de esquizofrenia em indivíduos sãos", explicou Jones.
Fonte: agência EFE

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

@saúde: uso de maconha pode causar câncer de testículo

Programa do psiquiatra Jairo Bouer traz informações sobre saúde, comportamento e sexualidade. Nesta edição, ele entrevista o urologista Adriano Nesrallah, que participou de uma pesquisa no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo sobre a associação entre o consumo frequente da droga e a doença.


Click aqui e acesse o link do video


Fonte: UOL

domingo, 28 de agosto de 2011

Saúde bucal: Os males do fumo para a boca e dentes

Todo mundo está cansado de saber que o vício do cigarro faz muito mal à saúde. Mas, mesmo assim, ainda tem gente que insiste em fumar. Para tentar ajudar essas pessoas a largarem o vício, no quadro “Saúde Bucal” de hoje você vai ver os prejuízos que o cigarro causa à boca e aos dentes.


O cigarro provoca problemas estéticos e sistêmicos. Quem fuma tem dificuldade de cicatrização e os ferimentos na boca podem acabar evoluindo para doenças mais graves.

“Os problemas bucais mais significativos relacionados ao uso do tabaco são o aparecimento do câncer de boca, prejuízos na cicatrização e o aumento da severidade e da extensão da doença periodontal”, alertou a cirurgiã-dentista Daliana Queiroga.
E é este o principal alerta que os cirurgiões-dentistas fazem: o risco de câncer de boca é cada vez maior entre os fumantes.
“Noventa por cento dos indivíduos que têm câncer de boca, com certeza, são fumantes. No tabaco existem mais de 4 mil substâncias, sendo 60 delas comprovadamente responsáveis pelo aparecimento do câncer bucal e isso se agrava quando existe a associação do fumo com o álcool”, enfatizou a dentista.

Quem escapa das doenças, não escapa dos prejuízos estéticos na boca. Dentes manchados e mau hálito provocam constrangimentos. Muitos recursos utilizados no consultório para os fumantes não causam efeito.
“O que a gente indica para remover as manchas causadas pelo fumo constante seria o tratamento periodontal, a profilaxia, o jato de bicarbonato e o próprio clareamento. Mas, para os fumantes, isso não faz efeito porque, com certeza, essas manchas voltarão”, disse Daliana Queiroga.
O fumante, obrigatoriamente, precisa de mais cuidados.
“Os cuidados específicos para os fumantes seriam a ida periódica ao consultório do seu cirurgião-dentista e o controle com sua higiene oral”, indicou a dentista.
Quem ainda insiste fumar, atenção às orientações.
“Além da higiene oral, que deve ser aumentada, e as visitas periódicas ao cirurgião-dentista, é importante também a realização do auto-exame de boca para avaliar a presença de manchas, de nódulos, de alguma lesão que possa ser diagnosticada ainda em fase precoce”, recomendou Daliana Queiroga.
Fonte: Unimed

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Idade, gênero e posição social afetam sucesso em parar de fumar


Segundo um novo estudo, não é todo mundo que consegue parar de fumar; existem diferenças significativas de sucesso a longo prazo em grupos específicos.
E o que afeta essa taxa de sucesso? Aparentemente, onde você mora, quantos anos você tem e se você é homem ou mulher.
A pesquisa, uma revisão de estudos publicados entre 1990 e 2007, queria estabelecer as taxas de sucesso na cessação do tabagismo (baseado em pessoas que procuraram programas de ajuda para parar de fumar).
Os resultados demonstram que os fumantes mais velhos são mais propensos do que os jovens a largar o cigarro (e não voltar), alguns homens parecem ter mais sucesso do que as mulheres, apesar do fato de que mais mulheres buscam ajuda, e pessoas mais desfavorecidas têm mais dificuldade em deixar de fumar.
Pesquisas internacionais já haviam sugerido que as mulheres são mais motivadas a largar o cigarro, mas os homens são mais propensos a ter sucesso.
Segundo os estudiosos, vários fatores parecem explicar as menores taxas de sucesso das mulheres, como a baixa confiança em conseguir parar de fumar, a inter-relação entre gênero e privação, e as diferenças no significado e papel do tabaco na vida de homens e mulheres.
Os pesquisadores também apontaram que as mulheres grávidas e os grupos mais desfavorecidos enfrentam desafios específicos quando se trata de parar de fumar. Fumantes grávidas que se inscrevem em programas de ajuda podem simplesmente suspender o tabagismo durante a gravidez, ao invés de parar completamente.
Essas fumantes são mais propensas a serem empregadas que fazem turnos, ou trabalhos manuais, e podem enfrentar múltiplos obstáculos que tornam largar o cigarro mais difícil, a longo prazo.
Há dificuldades semelhantes para os fumantes de áreas mais carentes, onde o tabagismo é mais prevalente. Em alguns casos, o tabagismo é muitas vezes entendido como a norma da região (o que dificulta seu abandonamento).
Enquanto as taxas de abandono são menores nas zonas mais desfavorecidas (52,6% contra 57,9% em outros lugares), a proporção de fumantes dessas áreas que procura ajuda é maior (16,7% contra 13,4%). Ou seja, no final das contas, o efeito líquido pode significar que uma maior proporção de fumantes relata sucesso em zonas menos favorecidas (8,8%) do que em áreas mais favorecidas (7,8%).
O Reino Unido é o único país do mundo que tem um serviço amplo e gratuito de apoio a quem quer parar de fumar.
Porém, levando em conta a descoberta da nova pesquisa, será que esses serviços funcionam? Por exemplo, já que gênero, etnia, classe, idade e nível de dependência afetam o sucesso no abandono do tabagismo, intervenções sob medida poderiam ajudar a melhorar essa taxa.

No caso de gestantes, estudos sugerem que o tratamento mais eficaz inclui formação sistemática de médicos para fazer parto em fumantes, visitas domiciliares flexíveis e tratamentos intensivos com várias sessões feitos por um pequeno número de funcionários dedicados.
Para que o governo atinja metas de saúde em relação ao cigarro, é necessário o desenvolvimento de intervenções inovadoras para grupos específicos de fumantes, e o reconhecimento de que a política de controle do tabaco terá de levar em conta os desafios que cada grupo enfrenta quando tenta parar de fumar. [ScienceDaily]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FUMO PODERÁ FAZER UM BILHÃO DE VÍTIMAS NO SÉCULO XXI

Nova York, 1º jun (RV) – Nesta terça-feira, 31 de maio, celebrou-se o Dia Mundial do Combate ao Fumo. Em mensagem por essa ocasião, o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, declarou que “um mundo mais saudável para todos passa pelo controle do tabaco para evitar doenças graves. 


O fumo causou 100 milhões de mortes no século passado e, se não forem postas em práticas medidas preventivas, no século XXI poderá fazer um bilhão de vítimas. Existe, desde 2005, uma Convenção sobre o Controle do Tabaco, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e assinada por 170 países, mas nem sempre é respeitada. 


As coordenadas da Convenção são de aumentar os preços e os impostos sobre o tabaco, proibir absolutamente qualquer tipo de publicidade e a venda a menores, oferecer ajuda para sair da dependência e proteger do fumo passivo. 


A previsão é de que, somente em 2011, 5 milhões de pessoas morram por doenças relacionadas ao tabaco, tais como infarto, AVC, câncer, entre outras. E outras 600 mil pessoas perderão suas vidas – um quarto das quais crianças – devido ao fumo passivo. (ED)

domingo, 29 de maio de 2011

Tabaco matará mais pessoas que epidemias pelo mundo


O tabaco matará quase seis milhões de pessoas neste ano, entre elas 600 mil não fumantes expostos à fumaça, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ocasião dos preparativos para o Dia Mundial Sem Tabaco.
“Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano”, declarou Armando Peruga, diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS.
“O tabaco é um dos principais responsáveis pela epidemia de doenças não transmissíveis como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisemas, que causam 63% de todas as mortes no mundo”, ressaltou Peruga.

domingo, 22 de maio de 2011

Fumar causa cegueira


Segundo um novo estudo, os fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver cegueira relacionada à idade.
A pesquisa foi realizada por cientistas japoneses e americanos. 279 homens e mulheres com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e 143 pessoas sem a doença participaram do estudo. Os resultados mostram que fumantes têm quatro vezes mais risco de ter DMRI que os não fumantes.
DMRI faz com que as células sensíveis à luz na retina morram ao longo do tempo, causando perda progressiva da visão. A condição tem duas formas; a versão “úmida”, marcada por vasos sanguíneos com vazamento na retina, e versão “seca”, mais comum, que evolui lentamente.
No Japão, onde o estudo foi feito, a doença é muito mais comum nos homens do que nas mulheres, mas essa diferença pode apenas refletir o fato de que os homens lá fumam mais que as mulheres.
Segundo os pesquisadores, o tabagismo é um fator de risco modificável muito forte em DMRI; é bem possível que uma parcela significativa da degeneração macular seja resultado de uma exposição significativa a fumaça do cigarro.
O uso do tabaco teve maior associação com a cegueira, com 75% dos pacientes fumantes tendo DMRI em comparação com apenas 40% do grupo de comparação. Depois de levar em conta outras diferenças, os fumantes tinham quatro vezes o risco de DMRI em relação aos não fumantes.
Eles também tiveram um aumento de cerca de cinco vezes no risco de desenvolver um distúrbio da visão chamado vasculopatia coroidal polipoidal, que também provoca hemorragia na retina.
Ter pressão arterial alta e excesso de peso também pareceu estar associado a um risco maior de DMRI, embora em menor grau do que fumar.
Embora a degeneração macular não tenha cura, vários tratamentos, incluindo medicamentos e cirurgia, podem atrasar a sua progressão. A forma úmida, em particular, pode responder às medicações que atuam impedindo a formação de vasos sanguíneos anormais no olho.
O estudo não prova que o tabagismo causa DMRI, mas os cientistas acreditam que é provável que esse seja o caso. Simon Kelly, cirurgião de olho e estudioso da relação entre o fumo e perda da visão, disse que o mais recente estudo suporta a conexão.
Segundo ele, a necessidade da saúde pública agora é destacar esta ligação do tabagismo com a cegueira em todo o mundo. Na Europa, os governos estão sendo pressionados para colocar a mensagem “Fumar causa cegueira” nos produtos do tabaco.
Simon, que não esteve envolvido no estudo, disse que, em sua experiência, os fumantes parecem dispostos a abandonar o hábito quando são alertados do risco de cegueira mais tarde na vida. Esse pode ser o caminho para uma vida mais saudável.
Fonte: Reuters

sábado, 30 de abril de 2011

Maconha aumenta o risco de psicose, diz pesquisa

Pesquisa foi realizada ao longo de
 dez anos entre 1923 pessoas
Pessoas que consumiram maconha na adolescência ou no início da vida adulta enfrentam maior risco de apresentar sintomas de psciose mais tarde, afirma um estudo recém-divulgado.


A pesquisa, realizada pelo professor Jim van Os, da Universidade de Maastricht, da Holanda, foi feita na Alemanha, e contou ainda com pesquisadores da Suíça e da Grã-Bretanha.
A psicose é uma desordem mental na qual o indivíduo perde o contato com a realidade.
O estudo, publicado na revista especializada British Medical Journal,acompanhou um total de 1.923 pessoas ao longo de um período de dez anos.
Apesar de as relações entre maconha e psicose já serem conhecidas, ainda não estava claro se era a maconha que desencadeava os sintomas dessa condição ou se as pessoas se sentem propensas a consumir a droga devido a seus sintomas. A pesquisa indica que a primeira hipótese é a mais provável.
Estudo
Os participantes da pesquisa tinham entre 14 e 24 anos. Eles foram avaliados em períodos distintos para aferir possíveis relações entre o uso de maconha e de manifestações de sintomas psicóticos.
O primeiro período estudado foi feito três anos após o início da pesquisa. A segunda amostragem ocorreu oito anos depois que a pesquisa começou. E a conclusão ocorreu dez anos após o começo do estudo.
Os pesquisadores colocaram os que já fumavam maconha em um grupo e excluíram os que apresentavam um quadro pré-existente de psicose, para que pudessem melhor estabelecer as ligações entre novos usuários de maconha e a apresentação de sintomas da doença.
A pesquisa também teria mostrado que aqueles que já fumavam maconha na época do começo da pesquisa enfrentariam riscos mais elevados de apresentar sintomas psicóticos persistentes.
Aumento
O estudo concluiu que o uso de maconha aumenta ''significativamente'' a incidência de sintomas psicóticos, mesmo quando outros fatores, como situação sócio-econômica, o uso de outras drogas e de condições psiquiátricas estão em jogo.
Além de afiramrem que o uso da maconha +e um fator de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos, os cientistas envolvidos com a pesquisa disseram também que ''o uso repetido de maconha pode aumentar o risco de sofrer desordens psicóticas por ter impacto na persistência dos sintomas
De acordo com Robin Murray, professor de pesquisa psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Grã-Bretanha, a pesquisa representa ''mais um tijolo no muro de provas'', de que o uso da maconha contribui para formas de psicoses como a esquizofrenia.
Segundo Murray, a pesquisa é um dos dez estudos similares que apontam nessa mesma direção.
Fonte: BBC

quarta-feira, 23 de março de 2011

O cigarro pode ser extinto até 2050?


Hoje é difícil de imaginar, mas, segundo uma análise recente baseada em tendências de tabagismo e preços de cigarros nos últimos 50 anos, o uso generalizado do cigarro pode se extinguir até 2050.
Ambos os fatores culturais e econômicos conduzirão à extinção de cigarros. Muitos estudos médicos vêm revelando os impactos negativos do fumo e, posteriormente, muitos locais públicos estão proibindo o tabaco. Assim, a prevalência de fumantes diminuiu de forma constante nos últimos 50 anos.
Na Grã-Bretanha, por exemplo, mais de metade da população fumava em 1960. Em 2008, esse número caiu para cerca de 20%. Os EUA enfrentaram queda parecida: atualmente, apenas um em cada cinco americanos fuma, em comparação com quase um em cada quatro uma década atrás.
Em algum momento, os principais mercados de tabaco quase faliram. Por enquanto, o aumento do preço por pacote manteve o crescimento de lucro das empresas em meio ao forte declínio de fumantes, mas, eventualmente, pode haver muito poucos fumantes para que o mesmo truque salve o negócio. Na maioria dos países desenvolvidos, a venda de cigarros deve perder seu valor até 2050.
O relatório prevê três tipos de cenário nas quais as taxas de tabagismo vão diminuir ou se extinguir: no cenário A, a tendência de diminuição existente se estende até atingir zero. No cenário B, as pessoas gradualmente desistem de fumar, até nos aproximamos a uma espécie de “núcleo de fumantes”, aquele grupo rígido que pode se extinguir eventualmente. No cenário C, o fumo chega a um ponto de inflexão, se torna cada vez mais inaceitável e, portanto, fica mais fácil regular contra o tabaco, que pode chegar a ser totalmente proibido. [LifesLittleMysteries]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fumar causa danos em seu material genético em questão de minutos



Uma nova pesquisa descobriu que o tabaco pode causar danos aos genes em questão de minutos, o que pode levar ao câncer. A primeira inalação de um cigarro é suficiente para causar alterações genéticas.
Esse estudo é o primeiro a observar como as substâncias do tabaco se relacionam com danos no DNA quando as pessoas fumam, e contou apenas os efeitos do fumo, sem “interferência” de outras causas nocivas, tais como má alimentação e poluição.
Muitos acreditavam que levava anos para os cigarros provocarem efeitos nocivos ao organismo. Para estudar como o conteúdo de um cigarro impacta o DNA humano, os pesquisadores recrutaram 12 voluntários e monitoraram os HAP, ou hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que são poluentes presentes na fumaça do tabaco.
HPAs também podem ser localizados em alimentos vegetais carbonizados e churrasqueiras a carvão. Um tipo específico que os pesquisadores estavam particularmente interessados era o fenantreno, que está na fumaça do cigarro.
A equipe observou o fenantreno enquanto ele viajava através do sangue, e assistiu como ele destruiu o DNA e causou mutações que levam ao câncer. Os fumantes desenvolveram níveis máximos da substância em um prazo que surpreendeu até mesmo os pesquisadores: em 15 a 30 minutos depois que os voluntários acabaram de fumar.
Os resultados são significativos porque os HAPs reagem facilmente com o DNA, induzem mutações, e são considerados cancerígenos. O câncer de pulmão, por exemplo, é responsável pela morte de 3.000 pessoas a cada dia no mundo inteiro, e 90% destas mortes são ligadas ao tabagismo.
Os pesquisadores alertam que o estudo deve servir como um aviso claro para aqueles que estão pensando em começar a fumar cigarros. [DailyTech]

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

F U M O

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA QUEM PÁRA DE FUMAR


  • Após 20 minutos – a pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Após 2 horas – não há mais nicotina circulando no seu sangue
  • Após 8 horas – o nível de oxigênio no sangue normaliza-se;
  • Após 12 a 24 horas – seus pulmões já funcionam melhor;
  • Após 2 dias – seu olfato já percebe melhor os aromas e seu paladar já degusta melhor a comida;
  • Após 3 semanas – sua respiração torna-se mais fácil e a circulação melhora;
  • Após 1 ano – o risco de morte por infarto do miocárdio fica reduzido à metade;
  • Após 5 a 10 anos – o risco de sofrer infarto fica igual ao das pessoas que nunca fumaram


ALGUNS CONSELHOS PARA VENCER A VONTADE POR MAIS UM CIGARRO


  • Mude a rotina e a ordem com que você realiza suas atividades diárias (faça suas refeições em locais diferentes, não sente em sua cadeira “de sempre”, etc);
  • Após as refeições, levante, deixa e mesa rapidamente;
  • Escove sempre os dentes após as refeições;
  • Faça pequenos passeios sempre que possível;
  • Se alguém tentar convencê-lo a fumar, seja firme e recuse, tenha sua própria opinião sobre você, mantenha sua própria personalidade.



COMO ENFRENTAR RECAÍDAS


Alguns ex-fumantes só conseguiram parar de fumar após mais de uma tentativa. Tentar mais de uma vez é parte normal do processo. Uma recaída não é fracasso! Essa situação pode  estar ligada a estresse, pressão de amigos e situações de  hábito (gatilhos). A maioria das recaídas ocorre nos 3 primeiros meses após a parada. Algumas situações são especialmente importantes para evitar a recaída:

  • Álcool: considere parar de beber enquanto você está tentando parar de fumar;
  • Outros fumantes: tente conversar com os fumantes à sua volta, para que tentem parar junto com você, ou evite ficar perto deles quando estiverem fumando. Aos poucos, você terá de se habituar a conviver com fumantes;
  • Estados depressivos: muitas vezes, após parar de fumar, as pessoas sentem-se um pouco depressivas e ansiosas. Se isso persistir, fale com seu médico;
  • Sintomas de abstinência: seu corpo passará por inúmeras modificações após parar de fumar. Você pode ficar com a boca seca, tosse, garganta arranhando. Mantenha a sua mente longe dos cigarros.

COMO ENFRENTAR SEUS GATILHOS


Gatilho:  Seu chefe pediu-lhe que terminasse um grande volume de trabalho até às 5 horas da tarde.
Solução:  Não procure o cigarro. Pegue um lápis, faça um plano de trabalho e observe como conseguirá executá-lo.

Gatilho:  Você vai a uma festa, com bebidas alcoólicas e amigos que fumam.
Solução: Tente não beber. Se a vontade de fumar for demais, deixe a festa.

Gatilho: Você sente forte vontade de fumar após a refeição.
Solução:  Observe como o sabor da comida tem sido mais agradável desde que você parou de fumar. Você se impôs um desafio e deve vencê- lo.

Gatilho: Você está sentindo falta de algo em sua boca.
Solução: Tenha sempre à mão pequenos alimentos que não engordem, como balas diet, gomas de mascar diet, frutas secas, etc.; 

Atente para o fato de que esta solução é temporária. Em pouco tempo esses gatilhos serão só lembranças do passado.

domingo, 2 de janeiro de 2011

F U M O

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FUMO




1) O hábito de fumar realmente faz mal à saúde?
Resp: O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de mortes devido ao uso de tabaco atingiu a cifra de 4 milhões de morte por ano, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia (estatística de 2001).

2) O que existe no tabaco que prejudica a saúde?
 Resp: O tabaco pode ser usado de  várias formas: inalação (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha); aspiração (rapé); mastigação (fumo-de-rolo), e é maléfico em todas elas. Mais de 4.700 substâncias tóxicas entram no organismo pelo  tabagismo, dentre elas inúmeras cancerígenas e pré-cancerígenas,  além da nicotina (que causa a dependência) e do monóxido de  carbono (gás venenoso, que sai do escapamento dos automóveis).


3) Como o cigarro atua no organismo?
Resp: A fumaça é inalada aos pulmões, de lá para a corrente sangüínea, chegando rapidamente ao cérebro (cerca de 8 segundos) e ao restante dos órgãos. A nicotina produz prazer, o que leva ao abuso e à dependência.  Há necessidade cada vez maior de sua ingestão, aumentando cada vez mais o número de cigarros consumidos.

4) Por que as pessoas começam a fumar?
Resp: A publicidade, dirigida principalmente aos jovens, passa a falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à  independência e à liberdade, quando, na verdade, dá-se exatamente o  contrário, ou seja, tendência à impotência, piora do fôlego, envelhecimento precoce, dependência, gast financeiro absurdo.


5) Quais as doenças mais comuns causadas pelo cigarro?
Resp: O tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer em geral, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema, bronquite) e 25% das mortes por doença cérebro-vascular. Além disso, aneurisma cerebral, trombose vascular, úlcera gástrica/duodenal, infecções  respiratórias, impotência sexual, hipertensão arterial e outras.


6) Existem outras desvantagens em ser fumante?
Resp: Os fumantes adoecem com uma freqüência duas vezes maior que os não fumantes, têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual. Além disso, envelhecem mais rapidamente, ficam com os dentes amarelados, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.

7) Quais os riscos para a mulher grávida?
Resp: A gestante fumante corre o risco de abortar, tem maior chance de Ter um filho de baixo peso, menor  tamanho e com defeitos congênitos. Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.

8) O que é fumante passivo?
Resp: É o que inala a fumaça de derivados do tabaco, por conviver com fumantes em ambientes fechados.  Hoje estima-se que o tabagismo passivo seja a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.


9) E os fumantes passivos correm riscos?
Resp: Ao fim do dia, em um ambiente poluído pela fumaça do cigarro, os não fumantes podem ter respirado o equivalente a 10 cigarros, correndo o risco de vir a Ter as mesmas doenças dos fumantes.

10) A ventilação nos ambientes pode eliminar a poluição tabagística ambiental?
Resp: Não. Embora uma boa ventilação possa ajudar a reduzir a irritação nos olhos, nariz e garganta causados pela fumaça, ela não elimina os componentes tóxicos. As áreas de fumantes (fumódromos) somente podem ajudar a proteger a saúde dos não fumantes quando são completamente isoladas, com sistema de ventilação separado, e quando os funcionários não precisam passar através dessa área.

11) Existem leis que protegem contra os riscos da exposição à poluição tabagística ambiental?
Resp: Sim, inúmeras, porém muito pouco obedecidas, infelizmente. Veja em anexo algumas delas.

LEGISLAÇÃO CONTRA POLUIÇÃO TABAGÍSTICA

FEDERAL

- Portaria Interministerial nº 3.257 (22/09/88) – recomenda medidas restritivas ao fumo nos ambientes de trabalho e cria fumódromos(áreas destinadas exclusivamente ao tabagismo, devidamente isoladas e com arejamento conveniente);

- Lei nº 9,294 (15/07/96) -  proíbe  o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, em recinto coletivo, privado ou público, tais como: repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas, exceto em fumódromos;

- Decreto nº 2.018 (01/10/96) – regulamenta a Lei  nº 9.294/96, definindo os conceitos de recinto coletivo e fumódromos;

- Portaria do Ministério da Saúde nº 2.818 (28/05/98) – proíbe fumar nas dependências do Ministério da Saúde, tanto as sediadas no Distrito Federal, como nos Estados e Municípios;

- Lei nº 10.167 (27/12/00) – altera a Lei 9.294/96, incluindo a proibição em aeronaves e demais veículos de transporte coletivo, além de proibir a venda por via postal, a distribuição de amostra ou brinde e a comercialização em estabelecimentos de ensino e de saúde; proíbe ainda a participação de crianças e adolescentes na publicidade de produtos derivados do tabaco;

- Lei nº 9.503 (23/09/97) – proíbe dirigir sob a influência de qualquer substância entorpecente ou que  determine dependência física ou psíquica, ou dirigir o veículo  com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos ou acessórios do veículo;

- Lei nº 8.069 (13/07/90) – Estatuto  da Criança e do Adolescente – proíbe vender, fornecer ou entregar, à criança ou ao adolescente, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica;

MUNICIPAL (Rio de Janeiro)

- Lei nº 3.366 (20/03/02) – Proíbe o  fumo nos prédios e repartições do Município (estende-se a todos os locais onde funcionem serviços da Prefeitura, Câmara Municipal e Tribunal de Contas, sendo imóveis próprios, cedidos ou alugados. Os infratores estão sujeitos à advertência e a serem retirados do local. Em todos os lugares onde vigore a proibição prevista nesta Lei, deve  haver sempre a reserva de locais onde seja permitido fumar (publicado no D. O . de 03/04/02).