segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fumar causa danos em seu material genético em questão de minutos



Uma nova pesquisa descobriu que o tabaco pode causar danos aos genes em questão de minutos, o que pode levar ao câncer. A primeira inalação de um cigarro é suficiente para causar alterações genéticas.
Esse estudo é o primeiro a observar como as substâncias do tabaco se relacionam com danos no DNA quando as pessoas fumam, e contou apenas os efeitos do fumo, sem “interferência” de outras causas nocivas, tais como má alimentação e poluição.
Muitos acreditavam que levava anos para os cigarros provocarem efeitos nocivos ao organismo. Para estudar como o conteúdo de um cigarro impacta o DNA humano, os pesquisadores recrutaram 12 voluntários e monitoraram os HAP, ou hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que são poluentes presentes na fumaça do tabaco.
HPAs também podem ser localizados em alimentos vegetais carbonizados e churrasqueiras a carvão. Um tipo específico que os pesquisadores estavam particularmente interessados era o fenantreno, que está na fumaça do cigarro.
A equipe observou o fenantreno enquanto ele viajava através do sangue, e assistiu como ele destruiu o DNA e causou mutações que levam ao câncer. Os fumantes desenvolveram níveis máximos da substância em um prazo que surpreendeu até mesmo os pesquisadores: em 15 a 30 minutos depois que os voluntários acabaram de fumar.
Os resultados são significativos porque os HAPs reagem facilmente com o DNA, induzem mutações, e são considerados cancerígenos. O câncer de pulmão, por exemplo, é responsável pela morte de 3.000 pessoas a cada dia no mundo inteiro, e 90% destas mortes são ligadas ao tabagismo.
Os pesquisadores alertam que o estudo deve servir como um aviso claro para aqueles que estão pensando em começar a fumar cigarros. [DailyTech]

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

F U M O

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA QUEM PÁRA DE FUMAR


  • Após 20 minutos – a pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal;
  • Após 2 horas – não há mais nicotina circulando no seu sangue
  • Após 8 horas – o nível de oxigênio no sangue normaliza-se;
  • Após 12 a 24 horas – seus pulmões já funcionam melhor;
  • Após 2 dias – seu olfato já percebe melhor os aromas e seu paladar já degusta melhor a comida;
  • Após 3 semanas – sua respiração torna-se mais fácil e a circulação melhora;
  • Após 1 ano – o risco de morte por infarto do miocárdio fica reduzido à metade;
  • Após 5 a 10 anos – o risco de sofrer infarto fica igual ao das pessoas que nunca fumaram


ALGUNS CONSELHOS PARA VENCER A VONTADE POR MAIS UM CIGARRO


  • Mude a rotina e a ordem com que você realiza suas atividades diárias (faça suas refeições em locais diferentes, não sente em sua cadeira “de sempre”, etc);
  • Após as refeições, levante, deixa e mesa rapidamente;
  • Escove sempre os dentes após as refeições;
  • Faça pequenos passeios sempre que possível;
  • Se alguém tentar convencê-lo a fumar, seja firme e recuse, tenha sua própria opinião sobre você, mantenha sua própria personalidade.



COMO ENFRENTAR RECAÍDAS


Alguns ex-fumantes só conseguiram parar de fumar após mais de uma tentativa. Tentar mais de uma vez é parte normal do processo. Uma recaída não é fracasso! Essa situação pode  estar ligada a estresse, pressão de amigos e situações de  hábito (gatilhos). A maioria das recaídas ocorre nos 3 primeiros meses após a parada. Algumas situações são especialmente importantes para evitar a recaída:

  • Álcool: considere parar de beber enquanto você está tentando parar de fumar;
  • Outros fumantes: tente conversar com os fumantes à sua volta, para que tentem parar junto com você, ou evite ficar perto deles quando estiverem fumando. Aos poucos, você terá de se habituar a conviver com fumantes;
  • Estados depressivos: muitas vezes, após parar de fumar, as pessoas sentem-se um pouco depressivas e ansiosas. Se isso persistir, fale com seu médico;
  • Sintomas de abstinência: seu corpo passará por inúmeras modificações após parar de fumar. Você pode ficar com a boca seca, tosse, garganta arranhando. Mantenha a sua mente longe dos cigarros.

COMO ENFRENTAR SEUS GATILHOS


Gatilho:  Seu chefe pediu-lhe que terminasse um grande volume de trabalho até às 5 horas da tarde.
Solução:  Não procure o cigarro. Pegue um lápis, faça um plano de trabalho e observe como conseguirá executá-lo.

Gatilho:  Você vai a uma festa, com bebidas alcoólicas e amigos que fumam.
Solução: Tente não beber. Se a vontade de fumar for demais, deixe a festa.

Gatilho: Você sente forte vontade de fumar após a refeição.
Solução:  Observe como o sabor da comida tem sido mais agradável desde que você parou de fumar. Você se impôs um desafio e deve vencê- lo.

Gatilho: Você está sentindo falta de algo em sua boca.
Solução: Tenha sempre à mão pequenos alimentos que não engordem, como balas diet, gomas de mascar diet, frutas secas, etc.; 

Atente para o fato de que esta solução é temporária. Em pouco tempo esses gatilhos serão só lembranças do passado.

domingo, 2 de janeiro de 2011

F U M O

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FUMO




1) O hábito de fumar realmente faz mal à saúde?
Resp: O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de mortes devido ao uso de tabaco atingiu a cifra de 4 milhões de morte por ano, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia (estatística de 2001).

2) O que existe no tabaco que prejudica a saúde?
 Resp: O tabaco pode ser usado de  várias formas: inalação (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha); aspiração (rapé); mastigação (fumo-de-rolo), e é maléfico em todas elas. Mais de 4.700 substâncias tóxicas entram no organismo pelo  tabagismo, dentre elas inúmeras cancerígenas e pré-cancerígenas,  além da nicotina (que causa a dependência) e do monóxido de  carbono (gás venenoso, que sai do escapamento dos automóveis).


3) Como o cigarro atua no organismo?
Resp: A fumaça é inalada aos pulmões, de lá para a corrente sangüínea, chegando rapidamente ao cérebro (cerca de 8 segundos) e ao restante dos órgãos. A nicotina produz prazer, o que leva ao abuso e à dependência.  Há necessidade cada vez maior de sua ingestão, aumentando cada vez mais o número de cigarros consumidos.

4) Por que as pessoas começam a fumar?
Resp: A publicidade, dirigida principalmente aos jovens, passa a falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à  independência e à liberdade, quando, na verdade, dá-se exatamente o  contrário, ou seja, tendência à impotência, piora do fôlego, envelhecimento precoce, dependência, gast financeiro absurdo.


5) Quais as doenças mais comuns causadas pelo cigarro?
Resp: O tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer em geral, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema, bronquite) e 25% das mortes por doença cérebro-vascular. Além disso, aneurisma cerebral, trombose vascular, úlcera gástrica/duodenal, infecções  respiratórias, impotência sexual, hipertensão arterial e outras.


6) Existem outras desvantagens em ser fumante?
Resp: Os fumantes adoecem com uma freqüência duas vezes maior que os não fumantes, têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual. Além disso, envelhecem mais rapidamente, ficam com os dentes amarelados, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.

7) Quais os riscos para a mulher grávida?
Resp: A gestante fumante corre o risco de abortar, tem maior chance de Ter um filho de baixo peso, menor  tamanho e com defeitos congênitos. Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.

8) O que é fumante passivo?
Resp: É o que inala a fumaça de derivados do tabaco, por conviver com fumantes em ambientes fechados.  Hoje estima-se que o tabagismo passivo seja a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.


9) E os fumantes passivos correm riscos?
Resp: Ao fim do dia, em um ambiente poluído pela fumaça do cigarro, os não fumantes podem ter respirado o equivalente a 10 cigarros, correndo o risco de vir a Ter as mesmas doenças dos fumantes.

10) A ventilação nos ambientes pode eliminar a poluição tabagística ambiental?
Resp: Não. Embora uma boa ventilação possa ajudar a reduzir a irritação nos olhos, nariz e garganta causados pela fumaça, ela não elimina os componentes tóxicos. As áreas de fumantes (fumódromos) somente podem ajudar a proteger a saúde dos não fumantes quando são completamente isoladas, com sistema de ventilação separado, e quando os funcionários não precisam passar através dessa área.

11) Existem leis que protegem contra os riscos da exposição à poluição tabagística ambiental?
Resp: Sim, inúmeras, porém muito pouco obedecidas, infelizmente. Veja em anexo algumas delas.

LEGISLAÇÃO CONTRA POLUIÇÃO TABAGÍSTICA

FEDERAL

- Portaria Interministerial nº 3.257 (22/09/88) – recomenda medidas restritivas ao fumo nos ambientes de trabalho e cria fumódromos(áreas destinadas exclusivamente ao tabagismo, devidamente isoladas e com arejamento conveniente);

- Lei nº 9,294 (15/07/96) -  proíbe  o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, em recinto coletivo, privado ou público, tais como: repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas, exceto em fumódromos;

- Decreto nº 2.018 (01/10/96) – regulamenta a Lei  nº 9.294/96, definindo os conceitos de recinto coletivo e fumódromos;

- Portaria do Ministério da Saúde nº 2.818 (28/05/98) – proíbe fumar nas dependências do Ministério da Saúde, tanto as sediadas no Distrito Federal, como nos Estados e Municípios;

- Lei nº 10.167 (27/12/00) – altera a Lei 9.294/96, incluindo a proibição em aeronaves e demais veículos de transporte coletivo, além de proibir a venda por via postal, a distribuição de amostra ou brinde e a comercialização em estabelecimentos de ensino e de saúde; proíbe ainda a participação de crianças e adolescentes na publicidade de produtos derivados do tabaco;

- Lei nº 9.503 (23/09/97) – proíbe dirigir sob a influência de qualquer substância entorpecente ou que  determine dependência física ou psíquica, ou dirigir o veículo  com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos ou acessórios do veículo;

- Lei nº 8.069 (13/07/90) – Estatuto  da Criança e do Adolescente – proíbe vender, fornecer ou entregar, à criança ou ao adolescente, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica;

MUNICIPAL (Rio de Janeiro)

- Lei nº 3.366 (20/03/02) – Proíbe o  fumo nos prédios e repartições do Município (estende-se a todos os locais onde funcionem serviços da Prefeitura, Câmara Municipal e Tribunal de Contas, sendo imóveis próprios, cedidos ou alugados. Os infratores estão sujeitos à advertência e a serem retirados do local. Em todos os lugares onde vigore a proibição prevista nesta Lei, deve  haver sempre a reserva de locais onde seja permitido fumar (publicado no D. O . de 03/04/02).

domingo, 5 de setembro de 2010

Casamento com fumante 'eleva em até 72% risco de infarto'


Analisando os dados de mais de 16 mil pessoas, a investigação estimou que um ex-fumante que se casa com alguém que fuma tem até 72% mais chances de ter um infarto que se fosse casado com um não-fumante.


No caso de pessoas que nunca fumaram, ser casado com fumantes aumenta os riscos em 42%, estimou a pesquisa, que sairá na edição de setembro da revista cientifica American Journal of Preventative Medicine.


Os pesquisadores não observaram aumentos de risco de infarto quando o cônjuge já largou o fumo, eles afirmaram.


Os dados de pessoas com mais de 50 anos foram tirados do levantamento nacional Health and Retirement Study (HRS) de 1992 1993, 1998 e 2004.


A incidência de infartos foi acompanhada em cada pessoa por em média 9.1 anos. Os cientistas ajustaram os modelos anulando outros fatores de risco, como idade, genética, renda, obesidade, uso de álcool e doenças que podem prejudicar o coração.


Embora o fumo passivo seja amplamente aceito como fator de risco para doenças coronárias, poucos estudos investigam a associação entre este fator e os riscos de infartos.


“Os benefícios à saúde de abandonar o fumo provavelmente se estendem para além do fumante individual”, escreveu, no artigo, a pesquisadora M. Maria Glymour, da Escola de Saúde Pública de Harvard.


"Também afeta seus cônjuges, com a potencial multiplicação dos benefícios ao se parar de fumar."

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fumantes gastam cerca de R$ 1,5 mil por ano só com cigarro

De acordo com um levantamento feito pela Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), o gasto com cigarro para um casal de fumantes pode chegar a R$ 1.495,20 por ano.
Na região Sudeste, as cifras podem alcançar R$1.543,20. A pesquisa, feita com base nos valores de 2008, reitera que o gasto médio dos fumantes por ano equivale a quase quatro salários mínimos (R$ 415,00 à época).
O levantamento ainda compara o montante despendido em cigarros anualmente com preços de eletrodomésticos, como TV de LCD de 32 polegadas (R$ 1.469,00, preço médio), um computador (R$ 1.300,00), ou uma geladeira duplex (R$ 1.400,00).
De acordo com o PETab, o gasto médio mensal com cigarros industrializados de fumantes acima dos 15 anos no Brasil foi de R$ 55,50. O estudo ainda aponta um aumento na possibilidade de consumo de cigarros por ano. Com base no preço mínimo do produto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2008 seria possível adquirir 150 maços de cigarro mensais, número superior aos 112 maços em 2003 e 83 maços em 1996.
Perfil do fumante 
Apesar de apontar cifras altas no consumo do cigarro, o perfil do fumante médio tem ficado mais pobre. Segundo o Banco Mundial e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, os maiores percentuais de fumantes no Brasil foram encontrados na população sem instrução, com 25,7%, e entre as pessoas de menor renda (21,3%).

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dentistas devem incentivar pacientes a parar de fumar, diz especialista

Os danos que o cigarro causa ao organismo humano já são conhecidos de grande parte da população. Entretanto, o que muita gente ainda não sabe é que o cigarro promove e acelera o desenvolvimento de doenças bucais, principalmente por diminuir a capacidade de defesa do indivíduo nessa região, segundo especialistas. De acordo com a dentista Maristela Lobo, especialista em odontologia estética, uma substância derivada da nicotina denominada cotinina diminui a vascularização e o aporte sanguíneo à gengiva, ao osso que circunda os dentes e à mucosa oral. E isso diminui a possibilidade de defesa contra infecções, favorecendo a instalação silenciosa da doença periodontal.

Por essa razão, a especialista defende que os dentistas devem alertar os pacientes para os riscos do cigarro para a saúde bucal e incentivá-los a parar de fumar. “O nosso papel, enquanto profissionais de saúde, é informar, de maneira clara e objetiva, todos os prejuízos causados pelo cigarro na boca e na saúde geral, e motivar o paciente a parar de fumar, fornecendo ferramentas de ajuda à síndrome de abstinência, ou seja, à sensação de ansiedade e de perda que acompanha o abandono do vício nos primeiros meses”, ressalta.

De acordo com especialistas, além de o cigarro promover o surgimento de problemas bucais, ele prejudica o tratamento da doença periodontal, pois atrapalha a cicatrização. “O protocolo de tratamento é semelhante nos indivíduos não fumantes, embora tenha duas principais particularidades: a primeira é que os cirurgiões-dentistas darão início a uma campanha de apoio ao abandono do hábito e do vício; a segunda é que o paciente deve estar ciente de que a cicatrização em fumantes também é afetada pela falta de vascularização, gerando um atraso de duas a três semanas para o reparo completo de qualquer ferida cirúrgica intraoral”, explica a dentista.  

Hábito e vício

Os especialistas defendem que, quando o paciente relata que fuma de cinco a 10 cigarros por dia, ele está informando que o hábito é mais forte que o vício, portanto, é mais fácil largar o cigarro. Mas, se o indivíduo relata fumar uma quantidade superior a 20 cigarros por dia, o vício químico é caracterizado, dificultando o processo de parar de fumar.

De acordo com Maristela Lobo, se o paciente demonstra a “força do hábito” do cigarro, uma boa opção é o cigarro eletrônico - pequeno aparelho elétrico que produz fumaça, e que possui cartuchos que podem estar vazios ou carregados com diferentes níveis de nicotina. Porém, em indivíduos dependentes quimicamente da nicotina, o cigarro elétrico não parece ser suficiente. A dentista destaca que, nesses casos, deve-se obter auxílio médico, com indicação expressa do dentista, para que o indivíduo faça uso de medicações específicas para o controle da ansiedade.

Fonte: Estilo Press. Press release


Cigarro pode reduzir a ação de antibióticos, aponta estudo

Os antibióticos podem ter ação reduzida em fumantes, segundo recente estudo da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, em Campinas. Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) fator de risco para mais de 50 doenças e responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil, o cigarro, segundo o estudo, pode afetar de forma negativa a atuação de antibióticos e interferir na eficácia do tratamento proposto.

Avaliando, a biodisponibilidade (quantidade efetiva do medicamento) do antibiótico Metronidazol, receitado no tratamento de doenças periodontais e ginecológicas, os pesquisadores descobriram que o cigarro pode interferir na ação do antibiótico no organismo de fumantes, o que significa a alteração de sua metabolização e uma possível interferência na eficácia do tratamento de doenças com o uso deste medicamento. "É normal uma parte do medicamento ser perdida antes de ser utilizada. Mas o efeito do cigarro reduz ainda mais a quantidade do medicamento absorvida pelo organismo, quando ministrado via oral", explica Juliana Ramacciato, uma das orientadoras do estudo.

De acordo com os especialistas, a pesquisa indica que, para compensar a redução do efeito do medicamento no organismo, dentistas e médicos precisariam ministrar doses maiores do remédio para os pacientes fumantes. A nova dosagem implica, entretanto, no risco de potencializar seus efeitos colaterais, como alteração de paladar e diarreia.

Baseados nesses resultados, os pesquisadores destacam que mais estudos são necessários para confirmação, e recomendam que o melhor remédio é não fumar. "Planejamos fazer novas pesquisas que envolvam outros grupos de remédios, que também causam esse problema", informa a especialista.

Fonte: Ateliê da Notícia. Press release. 20 de agosto de 2010.