SENAD - Secretaria Nacional Antidrogas
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O nosso objetivo é conscientizar a sociedade sobre o uso da Maconha e do Tabaco e quais seus potenciais danos ao organismo.
Não existe uma resposta mágica para evitar que os jovens usem drogas. Os pais podem ter impacto se conversarem com seus filhos sobre os perigos do uso da maconha e outras drogas, e se estiverem ativamente envolvidos na vida de seus filhos. Inclusive quando os filhos cursam a escola secundária, os pais podem estar envolvidos em suas tarefas escolares, em suas atividades sociais e de recreio, e com seus amigos.
A pesquisa demonstra que a vigilância adequada dos pais pode reduzir a probabilidade do uso futuro de drogas, inclusive entre jovens que têm tendência para usar maconha; tais como os que são rebeldes que não podem controlar suas emoções e têm conflitos emocionais.
Não. Tanto no Brasil como nos Estados Unidos (neste último desde 1970), a maconha é uma substância controlada, ou seja, a droga não é aceita como um medicamento.
Ao considerar seu possível uso como medicamento, é importante distinguir entre a maconha e o THC puro, ou outros químicos específicos derivados da Cannabis. A maconha pura contém centenas de elementos químicos, alguns dos quais são claramente prejudiciais à saúde.
Nos Estados Unidos o THC é utilizado para algumas doenças, usado em forma de uma pílula para consumo oral (não é fumado). Como medicamento pode ser usado em tratamento de náuseas e vômito associados com o tratamento de certos tipos de câncer. Outro elemento químico relacionado com o THC (nabilone) foi autorizado pela "Food and Drug Administration" norte-americana para o tratamento dos pacientes com câncer que sofrem de náuseas. Na sua forma oral, o THC também é usado no tratamento de pacientes com AIDS naquele Pais, porque tem a capacidade de abrir o apetite dos doentes ajudando a manter o seu peso.
Os cientistas estudam a possibilidade de que o THC e outros elementos químicos relacionados com a maconha tenham certos valores medicinais. Alguns pensam que estes elementos químicos poderiam ser usados em tratamentos de dores graves, mas é necessário ter mais evidências antes de usa-lo para tratamento de problemas médicos.
Sim, existe. Há alguns anos atrás era muito difícil encontrar programas especificamente desenhados para pessoas dependentes da maconha. Os tratamentos para a dependência da maconha eram muitos similares aos que eram usados para outros tipos de drogas, incluindo: desintoxicação, terapia de comportamento e assistência regular a reuniões de grupos de apoio, tais como Narcóticos Anônimos.
Recentemente, os pesquisadores experimentaram vários métodos de atrair aos consumidores da maconha a programas de tratamento que lhes ajudem a abster-se. Até o momento, não há medicamentos para o tratamento da dependência de maconha, os programas se concentram nos conselhos e grupos de apoio.
O progresso nos tratamentos deve incluir programas especificamente traçados para ajudar os adolescentes. A maioria destes programas é levado a cabo nas universidades, onde a maioria dos pacientes relata que a maconha é sua droga favorita. Outros se situam em instalações independentes de tratamento para adolescentes. Os médicos de família também são uma boa fonte de ajuda para assistir aos jovens com problemas causados pela maconha.
Os cientistas ainda não sabem de que maneira se relacionam o uso da maconha e as doenças mentais. Alguns pesquisadores na Suécia relatam que o uso regular e prolongado do THC (da Cannabis) pode aumentar o risco de desenvolver certas doenças, tais como a esquizofrenia.
Outros cientistas afirmam que o uso regular da maconha pode resultar em estados de ansiedade crônica, mudança de personalidade e depressão.