quarta-feira, 9 de novembro de 2011

@saúde: uso de maconha pode causar câncer de testículo

Programa do psiquiatra Jairo Bouer traz informações sobre saúde, comportamento e sexualidade. Nesta edição, ele entrevista o urologista Adriano Nesrallah, que participou de uma pesquisa no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo sobre a associação entre o consumo frequente da droga e a doença.


Click aqui e acesse o link do video


Fonte: UOL

domingo, 28 de agosto de 2011

Saúde bucal: Os males do fumo para a boca e dentes

Todo mundo está cansado de saber que o vício do cigarro faz muito mal à saúde. Mas, mesmo assim, ainda tem gente que insiste em fumar. Para tentar ajudar essas pessoas a largarem o vício, no quadro “Saúde Bucal” de hoje você vai ver os prejuízos que o cigarro causa à boca e aos dentes.


O cigarro provoca problemas estéticos e sistêmicos. Quem fuma tem dificuldade de cicatrização e os ferimentos na boca podem acabar evoluindo para doenças mais graves.

“Os problemas bucais mais significativos relacionados ao uso do tabaco são o aparecimento do câncer de boca, prejuízos na cicatrização e o aumento da severidade e da extensão da doença periodontal”, alertou a cirurgiã-dentista Daliana Queiroga.
E é este o principal alerta que os cirurgiões-dentistas fazem: o risco de câncer de boca é cada vez maior entre os fumantes.
“Noventa por cento dos indivíduos que têm câncer de boca, com certeza, são fumantes. No tabaco existem mais de 4 mil substâncias, sendo 60 delas comprovadamente responsáveis pelo aparecimento do câncer bucal e isso se agrava quando existe a associação do fumo com o álcool”, enfatizou a dentista.

Quem escapa das doenças, não escapa dos prejuízos estéticos na boca. Dentes manchados e mau hálito provocam constrangimentos. Muitos recursos utilizados no consultório para os fumantes não causam efeito.
“O que a gente indica para remover as manchas causadas pelo fumo constante seria o tratamento periodontal, a profilaxia, o jato de bicarbonato e o próprio clareamento. Mas, para os fumantes, isso não faz efeito porque, com certeza, essas manchas voltarão”, disse Daliana Queiroga.
O fumante, obrigatoriamente, precisa de mais cuidados.
“Os cuidados específicos para os fumantes seriam a ida periódica ao consultório do seu cirurgião-dentista e o controle com sua higiene oral”, indicou a dentista.
Quem ainda insiste fumar, atenção às orientações.
“Além da higiene oral, que deve ser aumentada, e as visitas periódicas ao cirurgião-dentista, é importante também a realização do auto-exame de boca para avaliar a presença de manchas, de nódulos, de alguma lesão que possa ser diagnosticada ainda em fase precoce”, recomendou Daliana Queiroga.
Fonte: Unimed

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Idade, gênero e posição social afetam sucesso em parar de fumar


Segundo um novo estudo, não é todo mundo que consegue parar de fumar; existem diferenças significativas de sucesso a longo prazo em grupos específicos.
E o que afeta essa taxa de sucesso? Aparentemente, onde você mora, quantos anos você tem e se você é homem ou mulher.
A pesquisa, uma revisão de estudos publicados entre 1990 e 2007, queria estabelecer as taxas de sucesso na cessação do tabagismo (baseado em pessoas que procuraram programas de ajuda para parar de fumar).
Os resultados demonstram que os fumantes mais velhos são mais propensos do que os jovens a largar o cigarro (e não voltar), alguns homens parecem ter mais sucesso do que as mulheres, apesar do fato de que mais mulheres buscam ajuda, e pessoas mais desfavorecidas têm mais dificuldade em deixar de fumar.
Pesquisas internacionais já haviam sugerido que as mulheres são mais motivadas a largar o cigarro, mas os homens são mais propensos a ter sucesso.
Segundo os estudiosos, vários fatores parecem explicar as menores taxas de sucesso das mulheres, como a baixa confiança em conseguir parar de fumar, a inter-relação entre gênero e privação, e as diferenças no significado e papel do tabaco na vida de homens e mulheres.
Os pesquisadores também apontaram que as mulheres grávidas e os grupos mais desfavorecidos enfrentam desafios específicos quando se trata de parar de fumar. Fumantes grávidas que se inscrevem em programas de ajuda podem simplesmente suspender o tabagismo durante a gravidez, ao invés de parar completamente.
Essas fumantes são mais propensas a serem empregadas que fazem turnos, ou trabalhos manuais, e podem enfrentar múltiplos obstáculos que tornam largar o cigarro mais difícil, a longo prazo.
Há dificuldades semelhantes para os fumantes de áreas mais carentes, onde o tabagismo é mais prevalente. Em alguns casos, o tabagismo é muitas vezes entendido como a norma da região (o que dificulta seu abandonamento).
Enquanto as taxas de abandono são menores nas zonas mais desfavorecidas (52,6% contra 57,9% em outros lugares), a proporção de fumantes dessas áreas que procura ajuda é maior (16,7% contra 13,4%). Ou seja, no final das contas, o efeito líquido pode significar que uma maior proporção de fumantes relata sucesso em zonas menos favorecidas (8,8%) do que em áreas mais favorecidas (7,8%).
O Reino Unido é o único país do mundo que tem um serviço amplo e gratuito de apoio a quem quer parar de fumar.
Porém, levando em conta a descoberta da nova pesquisa, será que esses serviços funcionam? Por exemplo, já que gênero, etnia, classe, idade e nível de dependência afetam o sucesso no abandono do tabagismo, intervenções sob medida poderiam ajudar a melhorar essa taxa.

No caso de gestantes, estudos sugerem que o tratamento mais eficaz inclui formação sistemática de médicos para fazer parto em fumantes, visitas domiciliares flexíveis e tratamentos intensivos com várias sessões feitos por um pequeno número de funcionários dedicados.
Para que o governo atinja metas de saúde em relação ao cigarro, é necessário o desenvolvimento de intervenções inovadoras para grupos específicos de fumantes, e o reconhecimento de que a política de controle do tabaco terá de levar em conta os desafios que cada grupo enfrenta quando tenta parar de fumar. [ScienceDaily]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FUMO PODERÁ FAZER UM BILHÃO DE VÍTIMAS NO SÉCULO XXI

Nova York, 1º jun (RV) – Nesta terça-feira, 31 de maio, celebrou-se o Dia Mundial do Combate ao Fumo. Em mensagem por essa ocasião, o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, declarou que “um mundo mais saudável para todos passa pelo controle do tabaco para evitar doenças graves. 


O fumo causou 100 milhões de mortes no século passado e, se não forem postas em práticas medidas preventivas, no século XXI poderá fazer um bilhão de vítimas. Existe, desde 2005, uma Convenção sobre o Controle do Tabaco, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e assinada por 170 países, mas nem sempre é respeitada. 


As coordenadas da Convenção são de aumentar os preços e os impostos sobre o tabaco, proibir absolutamente qualquer tipo de publicidade e a venda a menores, oferecer ajuda para sair da dependência e proteger do fumo passivo. 


A previsão é de que, somente em 2011, 5 milhões de pessoas morram por doenças relacionadas ao tabaco, tais como infarto, AVC, câncer, entre outras. E outras 600 mil pessoas perderão suas vidas – um quarto das quais crianças – devido ao fumo passivo. (ED)

domingo, 29 de maio de 2011

Tabaco matará mais pessoas que epidemias pelo mundo


O tabaco matará quase seis milhões de pessoas neste ano, entre elas 600 mil não fumantes expostos à fumaça, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ocasião dos preparativos para o Dia Mundial Sem Tabaco.
“Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano”, declarou Armando Peruga, diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS.
“O tabaco é um dos principais responsáveis pela epidemia de doenças não transmissíveis como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisemas, que causam 63% de todas as mortes no mundo”, ressaltou Peruga.

domingo, 22 de maio de 2011

Fumar causa cegueira


Segundo um novo estudo, os fumantes têm um risco significativamente maior de desenvolver cegueira relacionada à idade.
A pesquisa foi realizada por cientistas japoneses e americanos. 279 homens e mulheres com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e 143 pessoas sem a doença participaram do estudo. Os resultados mostram que fumantes têm quatro vezes mais risco de ter DMRI que os não fumantes.
DMRI faz com que as células sensíveis à luz na retina morram ao longo do tempo, causando perda progressiva da visão. A condição tem duas formas; a versão “úmida”, marcada por vasos sanguíneos com vazamento na retina, e versão “seca”, mais comum, que evolui lentamente.
No Japão, onde o estudo foi feito, a doença é muito mais comum nos homens do que nas mulheres, mas essa diferença pode apenas refletir o fato de que os homens lá fumam mais que as mulheres.
Segundo os pesquisadores, o tabagismo é um fator de risco modificável muito forte em DMRI; é bem possível que uma parcela significativa da degeneração macular seja resultado de uma exposição significativa a fumaça do cigarro.
O uso do tabaco teve maior associação com a cegueira, com 75% dos pacientes fumantes tendo DMRI em comparação com apenas 40% do grupo de comparação. Depois de levar em conta outras diferenças, os fumantes tinham quatro vezes o risco de DMRI em relação aos não fumantes.
Eles também tiveram um aumento de cerca de cinco vezes no risco de desenvolver um distúrbio da visão chamado vasculopatia coroidal polipoidal, que também provoca hemorragia na retina.
Ter pressão arterial alta e excesso de peso também pareceu estar associado a um risco maior de DMRI, embora em menor grau do que fumar.
Embora a degeneração macular não tenha cura, vários tratamentos, incluindo medicamentos e cirurgia, podem atrasar a sua progressão. A forma úmida, em particular, pode responder às medicações que atuam impedindo a formação de vasos sanguíneos anormais no olho.
O estudo não prova que o tabagismo causa DMRI, mas os cientistas acreditam que é provável que esse seja o caso. Simon Kelly, cirurgião de olho e estudioso da relação entre o fumo e perda da visão, disse que o mais recente estudo suporta a conexão.
Segundo ele, a necessidade da saúde pública agora é destacar esta ligação do tabagismo com a cegueira em todo o mundo. Na Europa, os governos estão sendo pressionados para colocar a mensagem “Fumar causa cegueira” nos produtos do tabaco.
Simon, que não esteve envolvido no estudo, disse que, em sua experiência, os fumantes parecem dispostos a abandonar o hábito quando são alertados do risco de cegueira mais tarde na vida. Esse pode ser o caminho para uma vida mais saudável.
Fonte: Reuters

sábado, 30 de abril de 2011

Maconha aumenta o risco de psicose, diz pesquisa

Pesquisa foi realizada ao longo de
 dez anos entre 1923 pessoas
Pessoas que consumiram maconha na adolescência ou no início da vida adulta enfrentam maior risco de apresentar sintomas de psciose mais tarde, afirma um estudo recém-divulgado.


A pesquisa, realizada pelo professor Jim van Os, da Universidade de Maastricht, da Holanda, foi feita na Alemanha, e contou ainda com pesquisadores da Suíça e da Grã-Bretanha.
A psicose é uma desordem mental na qual o indivíduo perde o contato com a realidade.
O estudo, publicado na revista especializada British Medical Journal,acompanhou um total de 1.923 pessoas ao longo de um período de dez anos.
Apesar de as relações entre maconha e psicose já serem conhecidas, ainda não estava claro se era a maconha que desencadeava os sintomas dessa condição ou se as pessoas se sentem propensas a consumir a droga devido a seus sintomas. A pesquisa indica que a primeira hipótese é a mais provável.
Estudo
Os participantes da pesquisa tinham entre 14 e 24 anos. Eles foram avaliados em períodos distintos para aferir possíveis relações entre o uso de maconha e de manifestações de sintomas psicóticos.
O primeiro período estudado foi feito três anos após o início da pesquisa. A segunda amostragem ocorreu oito anos depois que a pesquisa começou. E a conclusão ocorreu dez anos após o começo do estudo.
Os pesquisadores colocaram os que já fumavam maconha em um grupo e excluíram os que apresentavam um quadro pré-existente de psicose, para que pudessem melhor estabelecer as ligações entre novos usuários de maconha e a apresentação de sintomas da doença.
A pesquisa também teria mostrado que aqueles que já fumavam maconha na época do começo da pesquisa enfrentariam riscos mais elevados de apresentar sintomas psicóticos persistentes.
Aumento
O estudo concluiu que o uso de maconha aumenta ''significativamente'' a incidência de sintomas psicóticos, mesmo quando outros fatores, como situação sócio-econômica, o uso de outras drogas e de condições psiquiátricas estão em jogo.
Além de afiramrem que o uso da maconha +e um fator de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos, os cientistas envolvidos com a pesquisa disseram também que ''o uso repetido de maconha pode aumentar o risco de sofrer desordens psicóticas por ter impacto na persistência dos sintomas
De acordo com Robin Murray, professor de pesquisa psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Grã-Bretanha, a pesquisa representa ''mais um tijolo no muro de provas'', de que o uso da maconha contribui para formas de psicoses como a esquizofrenia.
Segundo Murray, a pesquisa é um dos dez estudos similares que apontam nessa mesma direção.
Fonte: BBC